sexta-feira, 4 de abril de 2014

FILOSOFIA DO DIREITO
NP1 DIA 04/04/2014    PROFº RICARDO SÉRVULO
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA DO DIREITO
1 Filosofia: Palavra de origem grega
Philo – Amizade; Amor Fraterno; Respeito entre os iguais.
Sophia – Sabedoria
Sophos – Sábios
Filosofia – “Amor a sabedoria”
Filósofo – O que ama a sabedoria, deseja saber, tem amizade pelo saber.
Pitágoras de Samos – “A sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos”.
1.1 Filosofia – Ciência que estuda a natureza de todas as coisas e suas relações entre si.
1.2 Filosofia – é a arte que busca conhecer racionalmente a natureza, o ser humano, o universo, e as transformações que neles ocorrem.
2 Nascimento: As primeiras ideias filosóficas nasceram nas colônias gregas da Ásia Menor (Na região chamada, Jônia), no final do século VII e início do século VI a.C.
3 Primeiros Filósofos: Tales de Mileto; Pitágoras; Anaximandro; Heráclito (se preocupavam com o universo e com os fenômenos da natureza).
A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores!
4 Mito – É uma forma de narrativa que não explica racionalmente a origem das coisas e a realidade, pois utiliza lendas e histórias sagradas para interpretá-las.
O mito é tido como verdade por causa da pessoa que o relata é um poeta escolhido pelos deuses.
5 Correntes que explicam o porquê da Filosofia ter nascido na Grécia
Ø  A Filosofia nasceu na Grécia, pois os gregos em suas viagens foram influenciados pela sabedoria oriental.
Ø  Os gregos foram tão especiais e excepcionais, que criaram a Filosofia de forma espontânea e única.
6 Condições para o surgimento da Filosofia
Ø  - Viagens marítimas
Ø  - Invenção do calendário
Ø  - Invenção da moeda
Ø  - Surgimento da vida urbana
Ø  - Invenção da escrita alfabética
Ø  - Invenção da política



Períodos da Filosofia
Pré-Socrático ou Cosmológico (Declínio dos mitos)
            Foi caracterizado pela “physis” (natureza) que buscava entender racionalmente a origem e as transformações ocorridas na natureza ao longo do tempo para dessa forma entender o que ocorre com o ser humano. (Talles de Mileto foi que se destacou como pensador).
Períodos da Filosofia
Pré-Socrático ou Cosmológico (Declínio dos mitos)
            Foi caracterizado pela “physis” (natureza) que buscava entender racionalmente a origem e as transformações ocorridas na natureza ao longo do tempo para dessa forma entender o que ocorre com o ser humano. (Talles de Mileto foi que se destacou como pensador).
2 Os sofistas faziam perguntas repetidas para o desenvolvimento da retórica
            Sofistas não eram bem vistos por Platão, Aristóteles. (Platão era favorável a aristocracia, que mostrava-se contrária a um sistema político com opiniões gerais). Os sofistas eram acusados por Platão e Aristóteles, de demagogos, diziam que eles tinham apenas uma “sabedoria aparente” até Sócrates fazia alguma crítica aos sofistas.
            Por outro lado alguns pensadores gostavam aos seus métodos como mestre da retórica e da pedagogia democrática.
            Dizia-se que todo sofista era um caçador interesseiro de jovens ricos, pois, os sofistas ensinavam suas técnicas de oratória em troca de altas quantias em dinheiro. P.S (Não há escritos e documentos dos sofistas – as informações que chegaram até nós foram passadas por seus críticos.
Dizia-se que todo sofista era um caçador interesseiro de jovens ricos, pois, os sofistas ensinavam suas técnicas de oratória em troca de altas quantias em dinheiro. P.S (Não há escritos e documentos dos sofistas – as informações que chegaram até nós foram passadas por seus críticos.
3 Período sistemático (Período com grande atuação de Aristóteles)
            Período marcado pela forte influencia do pensador e filósofo Aristóteles, onde ela entendia que deveria ser desenvolvidos os métodos e sistemas partindo de conceitos gerais para se chegar aos específicos (L.A.C) (Lógica Dedutiva Clássica) foi criada. Aristóteles desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates
4 Período Pós-Socrático
            Período Helenístico – Filosofia cosmopolita com a decadência política das “Polis” (Cidades), aparecem doutrinas que trabalhavam com a natureza e a lógica, buscavam enfatizar a felicidade e formas de dirigir a vida.
            Foi o período da Filosofia Antiga marcado pela expansão do pensamento ocidental para diversas regiões, por ex: Roma, as cidades gregas não mais existiam como centros políticos (Filosofia cosmopolita) Ficou sendo conhecido, pois desprezavam os limites geográficos – importava levar o pensamento filosófico para todos.
4.1 No período Helenístico ficaram conhecidos os sistemas: estoicismo; o epicurismo; o ceticismo – (que influenciam o pensamento cristão).
Estoicismo: Os sábios estoicos como (Marco Aurélio e Sêneca) defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida como a emoção, o prazer e o sofrimento devem ser deixados de lado. (Fundado por Zenão de Cítio, filosofo, nascido na Ilha de Chipre em 340 – 264 A.c.).
Epicurismo: Os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude o corpo e a alma não deveriam sofrer para chegar-se ao prazer.
Ceticismo: os pensadores cético defendiam que a dúvida sempre deve estar presente, pois o ser humano não consegue nada de forma segura.
A miscigenação entre a cultura ocidental e a oriental fez com que a filosofia fosse acrescida com aspectos místicos e religiosos.
          O ceticismo filosófico levanta dúvida filosófica.
          O ceticismo científico levanta dúvida  com métodos científicos como base.
 
Condições históricas que favoreceram o surgimento da filosofia
           
            No início existia o período mitológico, onde a origem das coisas era explicada através dos mitos. Porém em um dado momento, tais explicações não mais conseguiam convencer as pessoas. A filosofia nasceu para desvendar as alterações e os fenômenos que ocorriam na natureza que a mitologia não podia explicar.
- Viagens marítimas: Os gregos descobriram que não existiam seres mitológicos e deuses em outras regiões, como propunha a mitologia. As regiões eram habitadas por outros seres humanos. Os mares não eram habitados por monstros e outros seres.
- Invenção do calendário: Podiam calcular o tempo das estações do ano, sabendo como ocorriam as mudanças no clima e do dia. Percebendo que o tempo sofria modificações naturalmente e, não, por força divina.
- Invenção da moeda: Por meio dessa invenção os gregos determinavam uma forma de fazer trocas abstratas e não mais troca por outras mercadorias (Fim do escambo)
-          Surgimento da vida urbana: Fim do monopólio das famílias aristocratas do saber, melhoria das condições financeiras, onde os gregos podiam buscar patrocínio e estimulo as artes e técnicas, para o surgimento da filosofia.
-           Invenção alfabética: Com a escrita alfabética as ideias e os pensamentos podiam ser distribuídos por toda a Grécia.
- Invenção da política: Com a invenção da política foi possível introduzir novos conhecimentos.
A lei tornou-se coletiva
Surgiram espaços públicos para discurso
Todos os gregos podiam expressar as ideias relacionadas à política
9 Conhecimento: É o ato de compreender algo usando o raciocínio. É fundado na fé, na razão, na cultura ética e moral, na estética e na experimentação.
- Conhecimento empírico: É o modo comum de se conhecer sem que haja procura ou reflexão.
- Conhecimento científico: Que se preocupa em analisar e sintetizar explicações e soluções.
- Conhecimento teológico: É o adquirido como revelação divina para fé.
10 Roma – A maior experiência na história como império e poder militar, para a conquista, domínio e manutenção de territórios e suas grandes extensões. (Sociedade paternalista).
11 Filosofia em Roma – Os romanos não criaram ou produziram nenhuma corrente de pensamento filosófico original.
Orientação de Roma pela moral
            A orientação principal em Roma era pela “moral” com a “adoção de valores gregos da ética e da filosofia helenística”.
12 Povo e elite cultural
Enquanto o povo romano se apegava aos mistérios da região e culto aos deuses estrangeiros, a elite cultural romana se dedicava à filosofia.
13 Transição do paganismo ao cristianismo
Koiné – É um fenômeno sociocultural, que faz o sincretismo grego – romano – judaico – oriental.
13.1 Religião – Para o pensamento romano a religião estava relacionada às relações entre os homens e deuses.
Filosofia – Para o pensamento romano, a filosofia estava ligada as relações dos homens entre si.
14 Curiosidade – Em Roma até mesmo quem vivia num sistema filosófico relativamente racionalista não poderia pensar duas vezes em também honrar  os rituais e práticas da “Religio Romana” (Acima de tudo, poderia ser iniciado em um ou mais dos mistérios).
15 – Filosofia principais – Sêneca; Epíteto; Marco Aurélio.
Sêneca(04 a 65 d.C) - Nasceu em Córdoba, Espanha, escreveu: Cartas a Lucílio e traduziu Medéia. Foi professor de Nero, que exigiu, posteriormente, que se suicidasse.
Epíteto – Foi um escravo liberto e suas ideias foram depois condensadas no manual de Epíteto.
Marco Aurélio – Foi um grande imperador romano, viveu e governou entre o não 161 e 180 d.c escreveu “Pensamentos”. Destacou-se assim, no campo da filosofia.
A partir desses filósofos, a filosofia ganhou grande valor e poder em Roma.
16 Filosofia Helênico – Romana
Começou no período final da filosofia antiga (No período dito como pós-socrático) indo até a queda do império romano ao ocidente em 476 d.C.
17 O mundo helênico – Composto pelas cidades gregas (Pela conquista de Alexandre) o próprio império persa, incluindo-se a Ásia menor, Babilônia e Egito .
18 O mundo Helênico foi conquistado para Roma
Os romanos tomaram o mundo helênico o império romano ia do ocidente até a península ibérica, mantendo a cultura clássica – daí a filosofia ter o nome de período helênico – romano.
19 Morte de Alexandre – 323 a.C.
20 Morte de Aristóteles – 322 a.C.
21 Data da queda do império romano do ocidente – 476 d.C
22 O período chamado como pós-socrático é o início do período helênico – romano.
23 Evolução política do mundo helênico
- Romano (2 fases) a filosofia helênico – romana difundiu-se para todo o mundo civilizado mediterrâneo.
Fase 1: O tempo helenístico propriamente
Fase 2: Tempo romano-helenístico, até a queda do império do ocidente em 476 d.C.
24 Motivos para a adoção do mundo Helênico e sua cultura, pelos povos: O mundo helênico foi adotado pela Grécia conquistada por Alexandre o grande – Império Persa – (Ásia menor, Babilônia e Egito). E as causas foram:
- Eram povos conquistados por Alexandre o grande
- Eram povos em evolução
- Necessitavam de uma identidade não só de riquezas materiais, mas, também de riquezas culturais.
25 Os macedônios criaram o novo tempo chamado (Helênico – romano) (Os macedônios eram vistos como bárbaros pelos demais gregos).
26 Felipe da Macedônia
Era o pai de Alexandre o grande, e foi responsável por sua educação, tendo inclusive “importado” Aristóteles para dar aulas a Alexandre! (Aristóteles era de uma colônia grega).
27 Os Persas
O império persa foi derrotado pelos gregos nas guerras médicas, porém, até então nunca fora conquistado.
Um século depois, graças a audácia e valentia do jovem Alexandre, no comando da Grécia unificada pela Macedônia, o império Persa fora dominado e conquistado pelo guerreiro e general Alexandre o grande.
28 O império estabelecido por Alexandre se dividira em estados autônomos (Tal fato tornou bem mais fácil a sai conquista pelos romanos).
29 A entrada de Alexandre (336 a.C) infiltrando-se em todo terreno persa, pôs a salvo o mundo grego – recuperou cidades gregas da Jônia, dominando-o até a Índia, ao Egito foi tão forte que a cultura helênica.
30 No mundo Persa que tinha o seu sistema cultural já consolidado e que voltou-se para o mundo e cultura helênicos.
Obras universais e imperecíveis:
- No Oriente – A religião
- Na Grécia – A filosofia
- Em Roma – O direito
O direito romano não é uma filosofia do direito, mas uma sistematização jurídica não é uma construção teórica, mas é a codificação da vida prática.            O direito romano tem todavia, uma concepção filosófica no próprio direito natural, numa filosofia do direito baseada em codificações para atender aos seus fins.
31 Religião – Religare (Religião com Deus)
A filosofia cristã – tem início na 2ª fase helênico romana
A filosofia cristã após tal período é conhecida como escolástica.
32 Cícero – Marco Túlio Cícero, nasceu em 03 de janeiro 106 a.C em Arpino, Itália.
Ocupação: Político; Orador; Adv.; Filósofo; Cônsul romano – Senador romano.
Principais interesses – Astronomia; Matemática; Engenharia e física.
Influências – Platão e estoicismo
Influenciou – Tácito, Plínio, Quintiliano.
Foi educado pelo senador romano Múcio Cévola. Viveu num período muito turbulento da história de Roma.
            Estudou um período em Atenas, em Ásia menor e Rodes aprendeu retórica e os gregos logo notaram a sua eloquência.
Cícero é um dos grandes oradores que Roma já produziu – ele é na oratória clássica o equivalente grego, Demóstenes.
            Os discursos de Cícero tornaram-se referência filosófica e base gramatical para o latim.
            É um grande cultor do pensamento estóico.  
Após o assassinato de Júlio César, confiou demais no sobrinho e herdeiro de César Otávio e, pronunciou-se contra Marco Antônio o que lhe foi fatal no momento em que ambos subiram ao poder.
            Por ordem de Marco Antônio, Cícero foi degolado e sua língua e mãos foram expostas nas escadarias do senado.
Filosofia Medieval (Filosofia Medieval e Cristianismo)
            Ao longo do séc. I d.C., o império romano sofreu ataques constantes dos “Povos bárbaros”. As invasões germânicas esfacelou o império romano. A igreja católica conseguiu manter-se como instituição social consolidou sua organização religiosa e difundiu o cristianismo, preservando, também, muitos elementos da cultura Greco-romana.
A igreja católica exerce papel importante na política e na sociedade medievais.
            A igreja tem crescente influência religiosa e desempenha às vezes, a função de órgão supranacional, conciliador das elites dominantes, contornando os problemas das rivalidades internas da nobreza feudal conquista, também, “Vasta riqueza” material torna-se dona de aproximadamente 1/3 das áreas cultiváveis da Europa, numa época em que a terra era a principal base da riqueza.
Conflitos entre a fé e a razão:
            A igreja traça um quadro intelectual em que a fé cristã se tornou o pressuposto de toda vida espiritual. Consistia na crença irrestrita ou na adesão incondicional às “Verdades expressas na Bíblia e interpretadas segundo a autoridade da própria igreja.
            Santo Ambrósio (340 – 397 d.C.) dizia “Toda verdade, dita por quem quer que seja, é do espírito santo”.
Isso significava que toda investigação filosófica ou científica não poderia, de modo algum, contrariar as verdades estabelecidas pela fé católica. Os filósofos não precisavam mais se dedicar à busca da verdade, pois ela já havia sido revelada por Deus aos homens. Restava-lhes, apenas “Demonstrar racionalmente as verdades.
            A maioria dos religiosos desprezavam a filosofia grega. Eles viam na filosofia grega uma forma pagã de pensamento que abria uma porta para o pecado, a dúvida, o descaminho e a heresia.
            Alguns religiosos (Pensadores Cristãos) achavam que podiam utilizar a filosofia grega a serviço do cristianismo.
A fé Cristã podia ser conciliada como estudo da filosofia grega, convencendo os descrentes através da razão, para fazê-los aceitar os mistérios divinos, que eram acessíveis à fé.
            A filosofia medieval é dividia em 4 momentos:
1  dos padres Apostólicos
2  dos padres Apologistas
3  da Patrística
4  da Escolástica
Padres da igreja: Padre quer dizer “Pai” e tem tal sentido, pois eles foram os primeiros pensadores católicos, eles formularam os primeiros conceitos de fé e tradição católica.
1 A dos padres Apostólicos – Início do cristianismo (Séc. I e II  d.C.) com os apóstolos, que difundiam a palavra de cristo. Destacando-se Paulo com as suas epístolas (Cartas escritas pelos apóstolos).
2 A dos padres Apologistas (Séc. III e IV) – Faziam apologia ao cristianismo contra a filosofia pagã ou seja, contra a filosofia grega.
3 A da Patrística (Meados do Séc. IV ao VII) – Se buscava uma conciliação entre a razão e a fé e se destacam Santo Agostinho e a influência da filosofia platônica.
4 O da Escolástica (Séc. IX e XVI) – Se buscava uma sistematização da filosofia cristã, a partir da interpretação da filosofia de Aristóteles. Destacou-se o filósofo e pensador cristão, São Tomás de Aquino.
Característica fundamental da Escolástica
Ênfase nas questões teológicas, destacando-se temas como:
       O dogma da trindade;
       A encarnação de Deus-filho;
       A liberdade e a salvação;
       A relação entre fé e razão.
      Iluminismo
      Pensadores e filósofos do Iluminismo
      - John Locke: (1632 – 1704) nasceu na Inglaterra, estudou em Oxford (Universidade) formou-se em Medicina.
      Dizia em sua obra (Ensaio acerca do entendimento humano) que a mente humana no instante do nascimento é como uma tábua rasa, um papel em branco sem nenhuma ideia previamente escrita.
      Dizia que as ideias que possuíamos são adquiridas ao longo da vida mediante o exercício da experiência sensorial e da reflexão.
      Escreveu o “Tratado sobre o governo civil” – o homem tem direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade.
      É apontado pelos historiadores com o “Pai do Iluminismo”.
      - Charles – Louis de Secondat (Montesquieu): (1689 – 1755) jurista francês, autor da obra “O espírito da leis” – A teoria da separação dos poderes do estado em: Legislativo, executivo e judiciário como forma de se evitar abusos dos governantes, e como meio de proteger as liberdades individuais.
                  Montesquieu não defendia a implantação de uma República burguesa. Tenha simpatia para o liberalismo aristocrático uma monarquia constitucional. Ele dizia que a lei é uma relação necessária que decorre da natureza das coisas.
      - Voltaire: (1694 – 1778) Filosofo francês (Francois – Marie Arouet) – Criticava o clero católico e a intolerância religiosa. Era favorável a necessidade social da crença em Deus. Dizia que se Deus não existisse era preciso inventá-lo.
                  Voltaire não foi propriamente um democrata, mas defensor da monarquia que respeitasse as liberdades individuais, governada por um soberano esclarecido. Sua posição era marcante em defesa da liberdade de pensamento através da célebre frase: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
      Jean – Jacques Rousseau (Rousseau): (1712 – 1778) pensador e filosofo, nasceu em Genebra, na Suíça e foi para França em 1742 – Foi o precursor do romantismo (Do contrato social) onde diz, que o soberano deve conduzir o estado seguindo a vontade geral do povo, sempre tendo em visita o bem comum. Só nesse estado de bases democráticas, seria possível ter condição de oferecer a todos um regime de igualdade jurídica e social.
                  Rousseau é o criador do mito/tese do bom selvagem (onde ele diz que o homem selvagem é puro, pois não teve contato com a falsidade e com o artificialismo do homem civilizado.
      - Diderot e D’Alember: (1713 – 1784) e (1717 – 1783) pensadores franceses que organizaram uma obra chamada (Enciclopédia) com 33 volumes, onde se resume os principais conhecimentos da época nos campos da ciência e filosofia. Essa obra contou com a colaboração de autores como: Buffon – Montesquieu Turgot – Condorcet Voltaire – Holbach e Rousseau.
                  A enciclopédia exerceu grande influência no pensamento político burguês.
      - Diderot e D’Alember: (1713 – 1784) e (1717 – 1783) pensadores franceses que organizaram uma obra chamada (Enciclopédia) com 33 volumes, onde se resume os principais conhecimentos da época nos campos da ciência e filosofia. Essa obra contou com a colaboração de autores como: Buffon – Montesquieu Turgot – Condorcet Voltaire – Holbach e Rousseau.
                  A enciclopédia exerceu grande influência no pensamento político burguês.
      Dessa lógica cartesiana extraímos que o pensamento (Consciência) é algo mais certo que a própria matéria corporal.
                  Toda a filosofia influenciada por descartes assume a tendência (Idealista) ou seja, valoriza o pensamento em relação ao objeto pensado.
                  Ele foi um racionalista convicto (Tudo deveria se medido sem as paixões e sem as percepções sensoriais humanas).


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