1-O
que é posse ajusta?
É
aquela que não apresenta vícios de clandestinidade ou violência.
2-O
que é um possuidor de boa-fé?
É
aquele que ignora o vicio ou obstáculo que impede a aquisição da
coisa.
3-(OAB/SP
- 117°/21) "A" vende a "B" a casa de que é
proprietário e onde reside, ficando convencionado que "A"
permanecerá no referido imóvel, não mais como dono, mas como
locatário, de modo que o possuidor antigo, que tinha posse plena e
unificada, passará a ser possuidor direto, ao passo que o novo
proprietário se investirá na posse indireta. Operou-se, no caso, o
modo aquisitivo derivado da posse, que é:
a)
a traditio brevi manu.
b)
a traditio longa manu.
c)
a acessão.
xd)
o constituto-possessório.
4-São
modos de aquisição da propriedade móvel, exceto:
a)
tradição.
b)
especificação.
c)
usucapião.
xd)
transcrição.
5-(TJ_MG_2007)
Questão 11
Tratando-se
do direito de vizinhança e do uso anormal da propriedade, de acordo
com o Código Civil, é CORRETO dizer
que:
(A)
cabe ao proprietário do prédio, com exclusividade, exercer o
direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança,
ao sossego e à saúde dos que nele habitam provocadas pela
propriedade vizinha.
(B)
a limitação se impõe apenas a imóveis contíguos.
(C)
não é necessário que se leve em consideração a natureza da
utilização e localização do prédio.
x(D)
os direitos de vizinhança são direitos de convivência decorrentes
da proximidade ou interferência entre prédios.
6-Sobre
a posse, assinale a alternativa correta.
(A)
Mantém-se no Código Civil de 2002 a previsão expressa de que não
deve ser julgada a posse em favor daquele a quem evidentemente não
pertencer o domínio.
(B)
Na evicção, o possuidor de boa-fé tem direito de ser indenizado
pelas benfeitorias úteis e necessárias que realizar no imóvel pelo
seu valor atual, exceto quando as benfeitorias não mais existirem:
nesse caso, serão indenizadas pelo valor do seu custo.
(C)
No sistema jurídico brasileiro, considera-se detentor aquele que
exerce poder de fato sobre a coisa sem, todavia, fazê-lo com animus
domini,
já que este elemento subjetivo é essencial à caracterização da
posse.
x(D)
A posse precária adquirida pelo de
cujus não
perde esse caráter quando transmitida mortis
causa aos
seus sucessores, ainda que estes estejam de boa-fé.
7-Em
relação ao usucapião e à perda da propriedade, pode-se afirmar
que
I.
são títulos justos a embasar o usucapião ordinário a escritura
por instrumento particular, a escritura pública, o compromisso de
compra e venda, a cessão de direitos hereditários e a sucessão em
si mesma;
II.
no usucapião rural, tem legitimidade para usucapir a pessoa física,
nata ou naturalizada, o estrangeiro aqui residente e a pessoa
jurídica aqui sediada;
III.
o imóvel situado na zona rural que o proprietário abandonar com a
intenção de não mais conservar em seu patrimônio, e que não se
encontra na posse de outrem, poderá ser arrecadado como bem vago;
IV.
na servidão, o princípio consistente em serem os prédios vizinhos
comporta restrições.
Estão
corretas apenas as afirmações
(A)
I e II.
x(B)
III e IV.
(C)
I, II e III.
(D)
II e III.
8-A
respeito dos direitos reais, assinale a alternativa INCORRETA:
a) São
direitos reais a propriedade, o uso, a habitação e a hipoteca.
b) Os
direitos reais sobre coisas móveis se adquirem com a tradição.
xc) A
fiança, a hipoteca e o penhor constituem direitos reais. A fiança
não é um direito real.
d) Os
direitos reais sobre coisas imóveis dependem, para sua constituição,
de registro no cartório de registro de imóveis, salvo nos casos
excepcionados pela lei.
9-São
direitos reais:
I.
a propriedade (somente de bem imóvel), a superfície e o espaço
aéreo;
II.
a superfície, as servidões e o usufruto;
III.
as servidões, a habitação e o direito do promitente comprador do
imóvel;
IV.
o usufruto, a penhora e a hipoteca;
V.
a habitação, anticrese e a concessão especial para fins de
moradia;
a)
as assertivas III, IV e V estão corretas.
b)
as assertivas II,IV e V estão corretas.
xc)
as assertivas II, III e V estão corretas.
d)
as assertivas I, III e V estão corretas.
e)
as assertivas I, IV e V estão corretas.
10-Quais
os elementos essenciais que caracterizam os direitos reais?
R.:
O sujeito ativo da relação jurídica (o homem), o objeto do direito
(a coisa) e a inflexão imediata do sujeito ativo sobre a coisa
(poder direto do indivíduo sobre a coisa).
11-Que
tipo de direito é a posse?
R.:
Segundo a teoria dominante, de Jhering, acolhida pelo CC brasileiro,
a posse é direito real. A teoria de Savigny, contestada por Jhering,
é de que a posse é um fato, que produz conseqüências jurídicas,
classificando-se como direito pessoal.
12-
Em que consistem as teorias de Savigny e de Ihering sobre a posse?
R.:
Para Savigny, dois são os elementos constitutivos da posse: o poder
físico (corpus) sobre a coisa e a intenção de tê-la como
sua (animus). Não é suficiente a mera detenção da coisa. Para
Savigny, a posse é mero fato, independente das regras de direito,
mas que produz consequências jurídicas. Por esta teoria, posse é
simultaneamente fato e direito. Para Jhering, o elemento importante é
o corpus, elemento visível e suscetível de comprovação. O
elemento intencional encontra-se implícito no poder de fato exercido
sobre a coisa. Para Jhering, a posse é um direito, que goza de
proteção jurídica.
13-Como
se transmite a propriedade dos bens móveis e dos bens imóveis?
R.:
Bens móveis ‑ pela tradição, isto é, pela entrega da coisa;
bens imóveis ‑ pela transcrição do título de transferência
da propriedade no Registro de Imóveis, ato solene que gera direito
real para o adquirente.
14-
O que é ocupação?
R.:
É modo originário de adquirir a propriedade pela apropriação da
coisa sem dono.
15-
O que é especificação?
R.:
É modo originário de adquirir a propriedade, mediante transformação
de uma coisa (gênero), em virtude do trabalho ou da indústria do
especificador, em outra coisa (espécie), desde que impossível
reconduzir a coisa transformada à forma primitiva. Ex.:
transformação da uva em vinho.
16-
O que é acessão?
R.:
É modo originário de aquisição da propriedade, em virtude do qual
fica pertencendo ao proprietário tudo aquilo que adere ao imóvel.
Passam a pertencer ao proprietário: formação de ilhas; aluvião
(acrescentamento de área pela deposição de material trazido pelo
rio); avulsão (desagregação repentina de pedaço de terra por
força natural violenta); por abandono de álveo (álveo é a
superfície que as águas cobrem sem transbordar para o solo natural
e originalmente seco); construções e plantação.
17-Qual
a diferença entre constituto
possessório e traditio brevi
manu?
No Constituto Possessório, o possuidor de uma coisa em nome próprio passa a possuí-la em nome alheio. Exemplo clássico é o que se verifica quando o alienante conserva a coisa em seu poder mediante cláusula contratual denominada cláusula constituti. O alienante apenas deixa de possuir para si mesmo e passa a possuir em nome do adquirente, ou seja, sem nenhum ato exterior que ateste essa mudança. Operação inversa ocorre na traditio brevi manu, pela qual o possuidor de uma coisa em nome alheio (detentor – fâmulo, ato de permissão ou tolerância), ou com mera posse direta (locatário, comodatário, usufrutuário etc.), passa a possuir ou em nome próprio ou com posse plena, sem necessidade de se promover ato físico de entrega da coisa.
18-Qual
a natureza jurídica da posse?
Para a doutrina mais moderna é irrelevante a rigorosa classificação da posse como sendo direito real ou obrigacional. Aliás, para essa doutrina moderna, a posse assume múltiplas facetas. Assim, a posse poderá ser configurada como direito real, como, por exemplo, a posse exercida pelo proprietário do bem. Por outro lado, a posse poderá ser direito obrigacional quando advier de uma relação jurídica, a exemplo da locação, arrendamento, etc. Por derradeiro, deve ser citada a posse emanada exclusivamente de uma situação fática (apossamento e ocupação). Enfim, a posse é um direito autônomo que pode ser exercitado não apenas pelo proprietário, daí sua autonomia. A posse representa, portanto, o efetivo aproveitamento econômico dos bens para alcance de interesses sociais.
19-O que vem a ser composse?
É a situação prevista no artigo 1.199, do CC/2002: Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores”. Sobre composse é importante salientar que eventual ação de reintegração de posse deve ser movida contra todos os co-proprietários. Neste sentido, vejamos a ementa do STJ: “PROCESSUAL CIVIL. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMPOSSE. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DA COMPANHEIRA. NECESSIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 10, § 2º DO CPC. 1. A falta de prequestionamento dos artigos 46, 243 e 245 do CPC impede o conhecimento do recurso especial nos termos da Súmula 282/STF. 2. Em ação de reintegração de posse, existindo a composse, é imprescindível a participação do cônjuge para o processamento válido (art. 10, § 2º, do CPC). Precedente: REsp 76.721/PR, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU de 30.03.98 3. Impõe-se a anulação do processo ab initio ante a ausência de citação do cônjuge listisconsorte passivo necessário. 4. Rever os fundamentos do acórdão recorrido para acatar a alegação de inexistência de cônjuge, ou o fato de o réu ser o causador da falta de citação, seria necessária a incursão no campo fático-probatório. Óbice da Súmula 7/STJ. 5. Recurso especial conhecido em parte e não provido.” (REsp 553.914/PE, DJe 01/04/2008)
20-É
possível ação possessória contra a Fazenda Pública?
Sim,
para isso o CPC tem uma regra especial: Art. 928, parágrafo único:
"Contra as pessoas jurídicas de direito público não será
deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia
audiência dos respectivos representantes judiciais". No
entanto, há que ser feita uma observação. Caso o Poder Público
tenha atribuído uma finalidade específica ao bem esbulhado do
particular, este deverá ingressar com uma ação de desapropriação
indireta para ressarcir os danos que obteve.
21- “res
nullius” (coisa sem dono): Por exemplo, caçar um animal para se
alimentar. Este animal, tratado como coisa no Direito brasileiro, é
tido como espécie de aquisição originária.
(
x ) certo ( ) errado
22-Sobre
:CONFUSÃO,
COMISTÃO E ADJUNÇÃO
I -Confusão –
mistura entre coisas líquidas. Ex: água e vinho; álcool e
gasolina; etc.
II-Comistão –
mistura entre coisas sólidas ou secas.Ex. areia, cal e cimento,
trigo e glúten, etc.
III- Adjunção –
justa posição de uma coisa a outra. Ex. tinta em relação à
parede, etc.
está(o)
corretas as alternativas?
As
três estão corretas
23-DIREITO
DE VIZINHANÇA: Refletem
limitações ao direito de propriedade. Constituem obrigações propter
rem, que
nascem com a própria propriedade, com deveres
impostos aos vizinhos,
de maneira recíproca.
Qual
natureza jurídica do Direito de vizinhança?
Servidão
legal e obrigações
24-Conforme
preceitua o direito de vizinhança, não é permitido abrir janelas,
salvo aquelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem
como as perpendiculares, a menos de:
a)
dois metros do terreno vizinho.
b)
um metro do terreno vizinho.
c)
três metros do terreno vizinho.
d)
setenta e cinco centímetros do terreno vizinho.
xe)
um metro e meio do terreno vizinho.
25-(Defensoria
Pública/SP – 2006) Sobre o s direitos de vizinhança, é
corre to afirmar:
(A)
Os tapumes especiais são exigidos para impedir que animais
de grande porte ultrapassem os limites da propriedade.
(B)
O dono do terreno invadido pelos galhos de árvore da
propriedade vizinha tem o direito de corte condicionado à
nocividade da invasão dos ramos.
x(C)
A servidão de aqueduto é contínua e aparente e a de
trânsito é descontínua e não aparente.
(D)
A qualquer tempo, o proprietário pode exigir que se desfaça a
janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio.
(E)
Na passagem forçada, o dono do prédio que não tiver
acesso à via pública, nascente ou porto tem direito a exigir
que seu vizinho lhe conceda passagem, independentemente do
pagamento de indenização.
26-
Assinale a alternativa correta com relação às árvores
limítrofes.
x(A)
Tanto as raízes quanto os ramos que ultrapassarem a
estrema do prédio poderão ser cortados até o plano vertical
divisório pelo proprietário do terreno invadido.
(B)
Somente as raízes da árvore que ultrapassarem a estrema
do prédio poderão se r cortadas até o plano vertical divisório
pelo proprietário do terreno invadido.
(C)
Somente os ramos da árvore que ultrapassa rem a estrema do
prédio poderão ser cortados até o plano vertical divisório pelo
proprietário do terreno invadido.
(D)
Somente os frutos pendentes da árvore cujos ramos
ultrapassarem a estrema do prédio poderão ser colhidos pelo
proprietário do terreno invadido.
(E)
A árvore, cujo tronco estiver n a linha divisória, poderá
ser arrancada por um dos proprietários dos prédio s
confinantes, se a sua presença estiver causando prejuízo,
independentemente do consentimento do outro.
27-Assinale
a alternativa correta quanto ao direito de propriedade.
(A)
Fixadas por decisão judicial devem ser toleradas as
interferências, n ão podendo o vizinho exigir a sua redução,
ou eliminação, ainda que estas se tornem possíveis.
x(B)
Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem
ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade
particular.
(C)
Somente os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do
prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório,
pelo proprietário do terreno invadido.
(D)
A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e
subsolo correspondentes, abrangendo as jazidas.
28-(Juiz
de Direito – TJ/SP 182.º) Assinale a alternativa correta.
(A)
A existência de outro acesso não impede a passagem forçada.
(B)
Passagem forçada e servidão de trânsito destinam -se a
tornar mais fácil o acesso a via pública.
(C)
Servidão de passagem está relacionada a prédio encravado e é
presumida.
x(D)
Passagem forçada e servidão de trânsito implicam restrição
ao direito de propriedade e decorrem, a primeira, da lei, a
segunda, de manifestação de vontade.
29-
(Juiz de Direito – TJ/SC – 2009) Assinale a alternativa correta:
(A)
O proprietário de imóvel que não possuir acesso à via
pública pode constranger o vizinho a lhe dar passagem
independentemente de pagamento de indenização.
x(B)
O dono ou possuidor do prédio inferior é obrigado a
receber as águas que correm naturalmente do superior.
(C)
O proprietário pode, a qualquer tempo, exigir que o
vizinho desfaça janela ou goteira sobre o seu prédio. (D) Em
zona rural, é defeso levantar edificação a menos de cinco
metros do terreno vizinho.
(E)
Não é permitido ao confinante encostar à parede divisória
chaminés ordinárias, nem os fogões de cozinha, suscetíveis de
produzir interferências prejudiciais ao vizinho.
30-
(AGU – 2009) Considerando a disciplina do direito d as
coisas no CC, julgue o item abaixo.
A
passagem de uma tubulação de gás sob um terreno
pertencente a outrem constitui uma servidão, porém seu
caráter contínuo ou descontínuo é determinado pelo uso da
estrutura, visto que somente a utilização efetiva e
ininterrupta determina o caráter contínuo da servidão.
(
)certo (x)errada
31-(Advogado
CEF 2006) Em relação ao direito das coisas, julgue o item a seguir:
O
proprietário de imóvel que se tornar encravado parcialmente
em virtude de construção por ele edificada, objetivando a
exploração econômica do imóvel, t em direito de exigir do
vizinho que lhe deixe passagem, comunicação com via
pública, mediante pagamento de indenização.
(
)certo (x) errado
32-
(Magistratura/TJ-SC – 2007) Dos enunciados abaixo, assinale
a alternativa INCORRETA.
(A)
O proprietário de fonte não captada não pode impedir o
curso natural das sobras dessas águas.
(B)
As sebes vivas, as árvores ou plantas outras que servem
de marco divisório, só podem ser cortadas de comum acordo entre
os extremantes.
(C)
O proprietário de um imóvel tem o direito de represar as
águas em seu prédio, mediante a construção de barragens,
açudes e outras sobras.
(D)
Nos condomínios de parede-meia, é lícito ao proprietário
encostar nas paredes divisórias chaminés ordinárias e fogões de
cozinha. x(E) A passagem forçada é uma servidão imposta ao direito
de propriedade.QUESTÃO NULA(B)
32-
(TJ/MG 2007) Tratando-se do direito de vizinhança e do uso
anormal da propriedade, de acordo com o Código Civil, é CORRETO
dizer que:
(A)
cabe ao proprietário do prédio, com exclusividade, exercer
o direito de fazer cessar as interferências prejudi ciais à
segurança, ao sossego e à saúde dos que nele h abitam
provocadas pela propriedade vizinha.
(B)
a limitação se impõe apenas a imóveis contíguos.
(C)
não é necessário que se leve em consideração a natureza
d a utilização e localização do prédio.
x(D)
os direitos de vizinhança são direitos d e convivência
decorrentes da proximidade ou interferência entre prédios.
33-
(Delegado de Polícia D F 2005) Valério construiu sua casa,
fazendo uma sacada virada para o terreno de seu vizinh o,
Tomas, a u ma distância de cinquenta centímetros de distância
d a linha divisória d as duas propriedades. Três anos e dois
meses depois, Tomas resolveu exigir-lhe o desfazimento da
sacada, o que foi recusado por Valério. Nesse caso, pelas
normas que rege m o direito de vizinhança, pode-se afirmar que
Tomas:
x(A)
não tem o direito de exigir o desfazimento da sacada, pois o prazo
legal de um ano e um dia já se expirou;
(B)
não tem o direito de exigir o desfazimento da sacada, pois o
prazo legal de três anos já se expirou; (C) ainda tem o direito
de exigir o desfazimento da sacada, pois o prazo legal é de
cinco anos;
(D)
não tem o direito de exigir o desfazimento da sacada,
pois a distância permitida em lei é exatamente de cinquenta
centímetros;
(E)
tem o direito de exigir o desfazimento da sacada, pois a
distância permitida em lei é de no mínimo um metro.
34-
(TJ/MG 2005) De acordo com o Código Civil, são formas de
aquisição da propriedade móvel, EXCETO:
(A)
a usucapião. (B) a ocupação. (C) a tradição. x(D) a acessão.
35-
(Notários AM 2005) Segundo o Código Civil, a aquisição por
acessão não pode se dar:
(A)
por avulsão.
(B)
pela formação de ilhas.
(C)
por aluvião.
x(D)
por usucapião.
(E)
por plantações e construções.
CC/1916 - art. 674 (elencava 9 direitos reais sobre coisas alheias) – enfiteuse, servidão, usufruto, uso, habitação, rendas constituídas sobre imóveis, penhor, anticrese e hipoteca.
ResponderExcluir· Trata-se de rol taxativo, como o do art. 1.225 do CC/2002.
· Para o art. 1225, CC/2002 – direitos reais sobre coisa alheia são: a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, o direito de promitente comprador do imóvel, o penhor, a hipoteca, a anticrese, a concessão de uso especial para fins de moradia, a concessão de direito real de uso (os dois últimos incorporados ao rol por força da Lei nº 11.481/2007) e o direito de laje (Lei n. 13.465 de 11.7.2017). Então saíram do rol – enfiteuse e rendas expressamente constituídas sobre imóveis.
** A Lei nº 6.014/73 já tratava, incluindo no rol do CC/1916, da promessa irretratável de venda.
· Os direitos reais sobre coisa alheia se dividem em 2 espécies: direito de fruição (para uso, gozo, ou uso e gozo) e os de garantia (de um débito).
· Direitos reais de fruição: superfície, servidão, usufruto, uso, habitação, promessa irretratável de venda, direito de laje, concessão de uso especial para fins de moradia e concessão de direito real de uso.
· Direitos reais de garantia: penhor, anticrese e hipoteca.